segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

"É que tudo acaba onde começou ..."

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"É que tudo acaba onde começou ..."

Nunca tinha entendido a frase no refrão da música de Raul Seixas. 
Até, aos 24 anos de idade, voltar a viver em sua cidade natal...

sábado, 23 de janeiro de 2010

Hey, Babana, what are you doing?

Eu adoro, amo de paixão ficar procurando vídeos no youtube. Posso passar horas fazendo isso e sempre, sempre me divirto.

Quase nunca presto atenção aos vídeos que estão em destaque quando a gente abre a página. Por acaso, hoje, cliquei nesse vídeo (link aqui) e achei muito bom!

O "personagem principal" é a Annoying Orange, da foto aí em baixo.






Confiram! Ótimo para dar umas risadas.

Ótimo sábado a todos!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O amor pede passagem (Managment, EUA, 2009).

Entrei na sala de cinema achando que veria uma comédia romântica e saí surpresa, já que o filme não é exatamente uma comédia e, apesar do título, não faz do amor o tema central da história. “O amor pede passagem” fala, mesmo que superficialmente, da necessidade de se buscar um sentido para a vida, coisa que fazemos quase sempre.






O filme (veja aqui o trailler) conta a história de Mike (Steve Zahn), o gerente noturno do motel da família, localizado no interior do Texas. A rotina dele não é o que se possa chamar de interessante, já que ele divide seu tempo entre cuidar dos quartos do negócio da família, limpar a piscina e aulas de ioga. É o típico adulto que permaneceu apegado à família mais por acomodação que por escolha e que leva uma vida sem perspectivas. Mas, a vida dele mudar quando conhece Sue (Jennifer Aniston), uma executiva que se hospeda por duas noites no hotel de beira de estrada. Ele se apaixona por ela, e como um adolescente, tenta a todo custo se fazer notar e conquistá-la. Sue acaba ficando com ele, acho que mais por pena que por vontade, e vai embora logo em seguida. Mike, que a este ponto já está amando Sue, resolve atravessar os EUA para ficar com ela.


A verdade é que os dois têm uma vida completamente diferente, só que Mike não percebe isso. Sue é uma adulta independente. Solitária, mas independente. O extremo oposto de Mike. São as tentativas de aproximação desse casal improvável que tornam o filme divertido e que provoca mudanças importantes na vida dos dois personagens.


O filme está longe de ser uma obra-prima do cinema, mas serve como distração. Destaque para a atuação de Steve Zahn, que convence no papel do atrapalhado Mike. As caras de carente desnorteado que ele faz são impagáveis e as cenas em que seu comportamento inocente e sem noção quase mata Sue de vergonha também deixa o espectador constrangido na poltrona do cinema. Repare bem na carinha de cachorro perdido da mudança do cartaz do filme. 










Jeniffer Aniston está linda, com os cabelos mais curtos e escurecidos. Mas é incrível como ela ainda parece estar interpretando a Rachel de Friends.


Ficha Técnica
Gênero: Comédia Romântica (segundo www.adorocinema.com)
Direção: Stephen Belber
Roteiro: Stephen Belber
Atores: Jennifer Aniston, Steve Zahn, Margo Martindale, Fred Ward, James Hiroyuki Liao.
Duração: 94 min.
Site oficial: www.managementfilm.com

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A partida (Okubirito, Japão, 2008).


Esqueça por duas horas e pouco tudo o que você sabe sobre cinema ou está acostumado a ver nas telas do país. O filme A partida, com elenco, roteiro, produção e direção japoneses , é, com certeza, uma experiência cinematográfica diferente e encantadora. A começar pela língua. Os diálogos em japonês causam um certo desconforto no início, quase como não se compreendesse o que está sendo dito, mesmo com as legendas logo abaixo para ajudar. Passado o impacto inicial, há que se adaptar também com a estética e a atuação dos atores. Com seus dentes desalinhados e ruguinhas - rostos humanamente distantes da perfeição holiwoodiana - interpretam de uma maneira comedida e precisa e com um humor leve, delicado, quase inocente.

São esses ingredientes que ajudam a tornar tão bela a história de Daigo (Masahiro Motoki), um jovem violoncelista que perde seu emprego após a dissolução da orquestra em que trabalhava, em Tóquio. Ele volta para a sua cidade natal em busca de emprego e começa a trabalhar, por um descuido de impressão em um anúncio de jornal, em uma agência funerária. O bom salário faz com que Daigo permaneça no emprego, o que trará conflitos, já que a atividade é considerada repulsiva pela maioria das pessoas da cidade e até mesmo pela esposa do rapaz. Sozinho, ele começa a perceber a beleza dos rituais funerários japoneses. A preparação de alguém que já morreu para “partir” faz com que o personagem reflita sobre a própria vida.

A fotografia do filme é linda, linda, linda e nos revela paisagens do interior do Japão durante o inverno. A trilha sonora é muito bonita e cativante. Destaque para o solo de violoncelo, que Daigo repete algumas vezes durante o filme e marca as cenas mais intensas.

Recomendo. Enche os olhos e a cabeça, por revelar aspectos da cultura japonesa e fazer, de uma forma sutil, tranqüila, refletir sobre a vida e a morte.


Veja o trailler aqui.


Ficha Técnica
Gênero: Drama
Direção: Yojiro Takita
Atores: Masahiro Motoki , Tsutomu Yamazaki , Ryoko Hirosue , Kazuko Yoshiyuki , Kimiko Yo
Duração: 130 min
Site oficial: www.departures-themovie.com

Premiações:
Melhor Filme Estrangeiro – Oscar (2009)
Grand Prix Des Amériques – Festival de Montreal
Melhor Filme/Júri Popular – Festival de Palm Springs